Nunca me olharam de forma natural...
Da forma que eu sempre quis.
Sempre me repreenderam
Mas o porque eu não sei,
Já que dessa forma eu sou feliz.
Deve ser porque eu não sou...humana
Mas eu pergunto, e dai?
E dai se eu tenho presas?
E dai se eu aprecio sangue?
Todos também não são?
De uma forma e de outra sempre seremos vampiros,
Sugadores de almas, sugadores de vida.
Nada importa, apenas nosso bem estar, o prazer.
Nem que para isso seja preciso,
Sugarmos de outros, o pouco de alegria que ainda lhe restam,
O pouco de esperança...
Eu por outro lado,
Não me acho nem um pouco diferente,
A não ser o fato de que...
Prefiro uma dose de sangue, humano é claro.
Apenas essa bebida importa pra mim.
É verdade, eu não ligo se tenho de tomar,
Algumas atitudes não muito plausíveis.
Nunca me arrependi, e nem desmenti
Quando alguém me chama de egoísta.
Vivendo em um mundo de mentiras,
Em um mundo em que todos são iguais, desprezível.
Eu tenho de fazer a diferença, é preciso.
Autora: Beatriz Belo
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